No âmbito da comemoração do Dia Europeu da Terapia da Fala, as terapeutas do CHL vêm dar a conhecer um pouco mais daquilo que é a sua prática clínica no acompanhamento de utentes com patologia neurológica, em contexto de internamento e ambulatório.
 

A reabilitação tem um papel preponderante a vários níveis na recuperação funcional, cognitiva e psicossocial, promovendo uma melhoria na qualidade de vida. Neste âmbito, o terapeuta da fala participa e contribui de forma ativa e especializada nas seguintes áreas:
 

- Disfagia;

- Perturbações motoras da fala (disartria, apraxia, disfonia);

- Perturbações da comunicação (afasia, mutismo).

 

Disfagia

Consiste na dificuldade de deglutição de alimentos sólidos e/ou líquidos (inclusive saliva), podendo ocorrer episódios de tosse e/ou engasgo durante as refeições. 

As alterações a esse nível podem levar à desidratação, desnutrição, complicações respiratórias e até mesmo à morte.

 

Perturbações motoras da fala

Consistem nas alterações associadas aos sistemas de produção de fala – articulação e fonação.

Estas alterações traduzem-se numa fala menos perceptível, arrastada e de baixa intensidade.

 

Perturbações da comunicação

Consistem nas alterações que dificultem receber e produzir mensagens/informação. 

Estas alterações traduzem-se, por exemplo, em dificuldades em dizer o nome das coisas, em perceber o que é dito e em organizar as ideias do discurso.

 

Em todas estas áreas, o Terapeuta da Fala é o profissional de saúde capacitado para avaliar, diagnosticar e intervir.

 

Artigo elaborado por:

Sofia Fonseca, Coordenadora da Terapia da Fala

Marta Domingues, Terapeuta da Fala

Suely Ottoni, Terapeuta da Fala
(março de 2023)